Projeto Piloto de coleta seletiva começou a ser colocado em prática no Distrito de Flores, neste município, na última quarta feira. O trabalho é realizado pelos catadores, em parceria com a Associação Comitê de Defesa do Meio Ambiente de Flores (Codemaf). A coleta acontece todas as quartas-feiras e conta com a participação de toda a população.
Desde 2011, a Codemaf vem articulando a implantação do projeto piloto no distrito, partindo de um trabalho de sensibilização da comunidade e dos catadores, por meio da educação ambiental. De acordo com a presidente da associação, Silvania Mendes, aos poucos, a população foi recebendo de forma positiva a proposta e colaborando para concretização do trabalho.
"Já em 2011, tentamos implantar o projeto. Após sensibilização casa a casa com a participação de alguns moradores da comunidade, para separarem o lixo, a coleta começou a acontecer. Cada catador tinha um cronograma de quais ruas eles iam passar coletando os materiais e o trabalho foi acontecendo", explica Silvânia. Mas, no início de 2012, o projeto não conseguiu prosseguir devido às dificuldades em manter um mínimo de infraestrutura. A presidente da associação conta que os catadores não tinham um local adequado para levar o material, não havia carro de coleta, equipamentos de proteção individual (EPI) e cada catador acabava tendo que se virar sozinho para conseguir cumprir o cronograma. Silvânia ressalta que, na época, não houve apoio do poder público e o projeto teve que parar.
Já no início deste ano, catadores e integrantes da Codemaf conseguiram fechar um convênio com a Prefeitura de Russas, de forma que fosse respeitada a Lei de Subvenção, aprovada em junho do ano passado, a qual determina um valor médio de R$ 1,5 mil a ser repassado para associação. A verba deverá financiar compra de equipamentos para a execução dos trabalhos dos catadores. Além disso, a Prefeitura contribui, desde maio, com um carro para coleta dos materiais e um servidor designado para colaborar no recebimento dos recicláveis em um local alugado pela própria associação.
"Conseguimos alugar uma casa com esse dinheiro para que eles tenham um local melhor para fazer a triagem dos materiais. Ainda não é um espaço adequado, lá é pequeno, os sacos tomam muito espaço mas, para o começo, tem ajudado muito. Só em termos de dignidade de trabalho isso melhorou muito", ressalta Silvânia.
Os seis catadores que atuam no projeto de coleta seletiva dentro da comunidade, além do carro e do espaço para separar os materiais, também receberam roupas e luvas para o trabalho. De acordo com a catadora Edilene de Pereira Saldanha, o trabalho tem sido muito melhor.
"Não tem nem comparação com o trabalho do lixão. Lá, a gente passava o dia no meio do sol, agora é na sombra, já pegamos o material separado, não é contaminado, a gente corria muito risco. A gente também trabalha com botas, luvas, roupas, então melhorou demais pra nós", comemora a catadora.
Para Silvânia, foi necessário um envolvimento não só dos catadores, mas de toda a comunidade. "O mais árduo foi fazer as pessoas entenderem a importância que isso traria para comunidade", ressalta.
A dona de casa Maria de Lourdes conta que se engajou no projeto desde o começo vendo a importância que isso traria para a comunidade e o meio ambiente. "Quando eles chegam aqui às quartas feiras, já está tudo separado em sacolas, o que é reciclável. O que é lixo mesmo o carro da prefeitura vem buscar toda sexta feira", relata.
Mais informações
Associação Comitê de Defesa do Meio Ambiente de Flores (Codemaf) Distrito de Flores, Russas Presidente Silvania Mendes
Telefone: (88) 9642.5966
Projeto Piloto de coleta seletiva começou a ser colocado em prática no Distrito de Flores, neste município, na última quarta feira. O trabalho é realizado pelos catadores, em parceria com a Associação Comitê de Defesa do Meio Ambiente de Flores (Codemaf). A coleta acontece todas as quartas-feiras e conta com a participação de toda a população.
Desde 2011, a Codemaf vem articulando a implantação do projeto piloto no distrito, partindo de um trabalho de sensibilização da comunidade e dos catadores, por meio da educação ambiental. De acordo com a presidente da associação, Silvania Mendes, aos poucos, a população foi recebendo de forma positiva a proposta e colaborando para concretização do trabalho.
"Já em 2011, tentamos implantar o projeto. Após sensibilização casa a casa com a participação de alguns moradores da comunidade, para separarem o lixo, a coleta começou a acontecer. Cada catador tinha um cronograma de quais ruas eles iam passar coletando os materiais e o trabalho foi acontecendo", explica Silvânia. Mas, no início de 2012, o projeto não conseguiu prosseguir devido às dificuldades em manter um mínimo de infraestrutura. A presidente da associação conta que os catadores não tinham um local adequado para levar o material, não havia carro de coleta, equipamentos de proteção individual (EPI) e cada catador acabava tendo que se virar sozinho para conseguir cumprir o cronograma. Silvânia ressalta que, na época, não houve apoio do poder público e o projeto teve que parar.
Já no início deste ano, catadores e integrantes da Codemaf conseguiram fechar um convênio com a Prefeitura de Russas, de forma que fosse respeitada a Lei de Subvenção, aprovada em junho do ano passado, a qual determina um valor médio de R$ 1,5 mil a ser repassado para associação. A verba deverá financiar compra de equipamentos para a execução dos trabalhos dos catadores. Além disso, a Prefeitura contribui, desde maio, com um carro para coleta dos materiais e um servidor designado para colaborar no recebimento dos recicláveis em um local alugado pela própria associação.
"Conseguimos alugar uma casa com esse dinheiro para que eles tenham um local melhor para fazer a triagem dos materiais. Ainda não é um espaço adequado, lá é pequeno, os sacos tomam muito espaço mas, para o começo, tem ajudado muito. Só em termos de dignidade de trabalho isso melhorou muito", ressalta Silvânia.
Os seis catadores que atuam no projeto de coleta seletiva dentro da comunidade, além do carro e do espaço para separar os materiais, também receberam roupas e luvas para o trabalho. De acordo com a catadora Edilene de Pereira Saldanha, o trabalho tem sido muito melhor.
"Não tem nem comparação com o trabalho do lixão. Lá, a gente passava o dia no meio do sol, agora é na sombra, já pegamos o material separado, não é contaminado, a gente corria muito risco. A gente também trabalha com botas, luvas, roupas, então melhorou demais pra nós", comemora a catadora.
Para Silvânia, foi necessário um envolvimento não só dos catadores, mas de toda a comunidade. "O mais árduo foi fazer as pessoas entenderem a importância que isso traria para comunidade", ressalta.
A dona de casa Maria de Lourdes conta que se engajou no projeto desde o começo vendo a importância que isso traria para a comunidade e o meio ambiente. "Quando eles chegam aqui às quartas feiras, já está tudo separado em sacolas, o que é reciclável. O que é lixo mesmo o carro da prefeitura vem buscar toda sexta feira", relata.
Mais informações
Associação Comitê de Defesa do Meio Ambiente de Flores (Codemaf) Distrito de Flores, Russas Presidente Silvania Mendes
Telefone: (88) 9642.5966