Agricultores do Ceará que apostaram no cultivo da uva em áreas irrigadas estão comemorando. Eles conseguem colher duas safras em um ano e as frutas apresentam boa qualidade.
Em Russas, no Vale do Jaguaribe, a produção de uvas começou há três anos. O pioneiro foi José Marciano, que acreditou no potencial da cultura e plantou sozinho um hectare, que hoje produz 70 toneladas por ano da variedade benitaka brasil.
As condições do semiárido podem parecer desfavoráveis à produção de uvas, uma cultura tradicional de regiões bem mais frias, no entanto, a falta de chuvas é uma aliada, já que a planta não suporta muita umidade.
Enquanto no Sul do país só é possível produzir durante o período de estiagem, a produção no Ceará não para e são colhidas até duas safras por ano. A intensidade do sol faz com que a fruta fique bem doce e muito apreciada pelos consumidores.
Marciano já começou a preparar a terra para plantar mais um hectare. Ao todo, a propriedade tem 16 hectares e ele pretende usar pelo menos metade para o cultivo de uvas. "É gratificante produzir uma cultura que está dando dinheiro e que temos muito mais onde explorar", diz.
O cultivo de uva no Ceará ainda é pequeno. Apenas cinco produtores do município de Russas investem nos parreirais e a área total plantada é de 25 hectares, mas a ousadia de Marciano e a água para irrigar garantida pelo maior açude do Ceará já atraem para a região, produtores acostumados ao frio.
Ronaldo Pilotti é de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, uma das maiores regiões produtoras de vinho do Brasil. Ele chegou à região há dois anos e cultiva 16 hectares das uvas itália, branca, e benitaka, tinta.
Além de ter condições ideais para a produção da uva, a proximidade com grandes mercados consumidores garante a lucratividade da cultura. Russas está no meio do caminho entre duas capitais, Fortaleza, no Ceará, e Natal, no Rio Grande do Norte. Como não faltam clientes, o plano é aumentar a produção nos próximos anos.
Informações de G1CE
Agricultores do Ceará que apostaram no cultivo da uva em áreas irrigadas estão comemorando. Eles conseguem colher duas safras em um ano e as frutas apresentam boa qualidade.
Em Russas, no Vale do Jaguaribe, a produção de uvas começou há três anos. O pioneiro foi José Marciano, que acreditou no potencial da cultura e plantou sozinho um hectare, que hoje produz 70 toneladas por ano da variedade benitaka brasil.
As condições do semiárido podem parecer desfavoráveis à produção de uvas, uma cultura tradicional de regiões bem mais frias, no entanto, a falta de chuvas é uma aliada, já que a planta não suporta muita umidade.
Enquanto no Sul do país só é possível produzir durante o período de estiagem, a produção no Ceará não para e são colhidas até duas safras por ano. A intensidade do sol faz com que a fruta fique bem doce e muito apreciada pelos consumidores.
Marciano já começou a preparar a terra para plantar mais um hectare. Ao todo, a propriedade tem 16 hectares e ele pretende usar pelo menos metade para o cultivo de uvas. "É gratificante produzir uma cultura que está dando dinheiro e que temos muito mais onde explorar", diz.
O cultivo de uva no Ceará ainda é pequeno. Apenas cinco produtores do município de Russas investem nos parreirais e a área total plantada é de 25 hectares, mas a ousadia de Marciano e a água para irrigar garantida pelo maior açude do Ceará já atraem para a região, produtores acostumados ao frio.
Ronaldo Pilotti é de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, uma das maiores regiões produtoras de vinho do Brasil. Ele chegou à região há dois anos e cultiva 16 hectares das uvas itália, branca, e benitaka, tinta.
Além de ter condições ideais para a produção da uva, a proximidade com grandes mercados consumidores garante a lucratividade da cultura. Russas está no meio do caminho entre duas capitais, Fortaleza, no Ceará, e Natal, no Rio Grande do Norte. Como não faltam clientes, o plano é aumentar a produção nos próximos anos.
Informações de G1CE